MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: 73% DA INDÚSTRIA ESTÁ OTIMISTA EM ABRIL

Cerca de 73% da indústria de materiais de construção pretende investir mais nos próximos 12 meses. Contudo, apesar do percentual apresentado ser igual ao do mês anterior, ele se mostrou levemente inferior ao observado em abril de 2011, quando a pretensão de investimentos dos empresários somou 74%.

A constatação faz parte da Sondagem de Expectativas da Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção) divulgada nesta quarta-feira (25). Ações do governo Ainda de acordo com o levantamento, se por um lado os investimentos futuros caíram, por outro, a confiança do empresário nas ações do governo para os próximos 12 meses subiu 25 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. Neste quesito, a expectativa passou de 41% em março, para 66% em abril. Para a Abramat, o crescimento da expectativa do setor de materiais de construção nas ações do governo trata-se de um reflexo das últimas medidas em prol do setor industrial. “O otimismo está relacionado à determinação do governo Dilma em adotar medidas para aumentar a competitividade da indústria brasileira, que mantém seus pleitos de desoneração, de defesa comercial e acredita no fortalecimento das obras do PAC e do Minha Casa, Minha Vida em 2012”, explica o presidente da associação, Walter Cover. Internas e externas No que se refere às vendas, a expectativa otimista quanto ao fechamento de abril do mercado interno ainda predomina entre empresários da indústria de materiais de construção. Na avaliação, 66% das empresas apresentaram expectativas positivas quanto à venda de materiais de construção neste mês e 24% das organizações consultadas informaram acreditar que os resultados obtidos serão regulares. As expectativas pessimistas do mercado somaram 9%. Já no que diz respeito às vendas ao mercado externo, entretanto, o índice de expectativas regulares somou 40% e o de pessimismo ficou em 28%. Outros 32% dos empresários ouvidos se mostraram otimistas com as vendas de abril. “Nossa preocupação não está relacionada à expectativa de investimento, mas sim às vendas do trimestre, que aumentaram apenas 3% na comparação com 2011 - ano considerado relativamente ruim”, declarou Cover. Para ele, o fato de o setor não apresentar sinais de recuperação já preocupa a Abramat, que projetava um crescimento de 5% nas vendas deflacionadas. Fonte: InfoMoney por Eliane Quinalia
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