MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: 69% DA INDÚSTRIA ESTÁ OTIMISTA EM NOVEMBRO

A expectativa otimista quanto ao fechamento das vendas de novembro no mercado interno predomina entre empresários da indústria de materiais de construção, segundo revela a Sondagem de Expectativas, divulgada nesta segunda-feira (28) pela Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção).

Na avaliação, 69% das empresas mantêm expectativas positivas quanto à venda de materiais de construção neste mês. Já 24% das empresas consultadas acreditam que os resultados obtidos serão regulares e 7% delas mantêm uma expectativa pessimista do mercado. Quanto às vendas ao mercado externo, as expectativas regulares somam 25% e o índice de pessimismo fica em 33%. Uma parcela de 42% dos empresários ouvidos está otimista para as vendas de novembro. Perspectivas para dezembro Em relação a dezembro, as projeções para as vendas do mercado interno são otimistas em 54% dos casos. As perspectivas regulares aumentaram para 36% e as negativas para 10%. “O otimismo do setor no mercado interno manteve-se alto, em função do tradicional aumento de vendas de final de ano”, avalia o presidente da associação, Walter Cover. Já no que se refere ao mercado externo, a expectativa de otimismo caiu para 39% em relação ao mês anterior. Em contrapartida, subiram as expectativas regulares e pessimistas, avaliadas em 26% e 36%, respectivamente. Mais resultados Além das expectativas positivas em relação às vendas, as empresas se mostram mais confiantes quanto aos investimentos no setor. De acordo com o levantamento, 44% delas afirmaram ter boas expectativas em relação às ações do governo para o segmento da construção civil nos próximos 12 meses: a alta foi de 6 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. Em outubro, o índice era de 38%. Outro aumento, menos significativo, pode ser observado nas pretensões de investimentos para os próximos 12 meses. Neste caso, o crescimento registrado foi de um ponto percentual em relação a outubro, atingindo 72% neste mês. O índice se manteve ainda abaixo do padrão observado no mesmo período do ano passado, quando a pretensão registrada foi de 76%. Por: Eliane Quinalia
Fonte: InfoMoney /Divulgação: Equipe Fatto Consultoria