Copa do Mundo terá impacto positivo no setor para 85% das empresas da construção
Segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria, apenas 8% dos empresários acreditam que evento trará desvantagens A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apurou que a Copa do Mundo de 2014 trará impactos positivos para o setor da construção civil, segundo 85% das empresas da indústria da construção. Os dados são da "Sondagem Especial Indústria da Construção - Copa do Mundo 2014", realizada pela CNI. Ainda segundo o estudo, 8% das empresas acreditam que haverá impacto negativo causado pelo evento, enquanto 7% estimam que o setor não sofrerá qualquer alteração. De acordo com a pesquisa, 47% das empresas entrevistadas acham que a Copa trará benefícios para a própria empresa. Dessas, 95% acreditam no aumento das obras e dos serviços e 18% declararam que já estão sentindo melhoras em seus negócios. Entre as grandes empresas questionadas, todas afirmaram que a Copa deverá beneficiar o setor. Das empresas médias, 8% acham que não haverá impacto e 6% vêem um resultado negativo no setor. Entre as pequenas, 12% acreditam que a Copa trará desvantagens para a construção civil. De acordo com o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a razão para o pessimismo de algumas empresas pode ser a possibilidade de falta de mão de obra e aumento de custo que as obras da Copa poderão ocasionar. "A própria pesquisa mostra que isso pode acontecer. Então, as empresas que acham que os impactos podem ser negativos devem ter feito essa avaliação", afirmou. Segundo a CNI, tanto a falta quanto o alto custo da mão de obra foram considerados por 71% das empresas entrevistadas como os maiores gargalos para a execução das obras da Copa no país. "Não acreditamos que as obras não acontecerão por causa da falta de mão de obra. Mas vai gerar aumento de custo e atrasos na entrega", disse Renato da Fonseca. A pesquisa foi realizada entre 1º e 15 de julho, com 411 empresas de todo o país, sendo 212 de pequeno porte, 149 de médio porte e 50 grandes empresas. Por Maurício LimaFonte: PiniWeb