Em épocas de "vacas magras" e crise econômica, como a que assola os Estados Unidos e a Europa, empresas de serviços e de tecnologia podem tirar vantagens do acirramento da concorrência para alavancar seus negócios. A opinião é de Alexandre Borim, diretor-executivo da Prestus, consultores e assistentes virtuais, que observa maior procura por serviços como atendimento e fidelização de clientes. "Não é à toa que algumas empresas se diferenciam mais em épocas assim. Um exemplo é a procura pelas nossas soluções de programas de fidelidade e o nosso produto que permite atender clientes 24 horas por dia, como em um call center compartilhado, o que traz redução de custos. Esse serviço tem tido procura muito acima do projetado", afirma. Para o executivo, é notável a importância da presença chinesa na economia global, embora sua importância e liderança ainda não se equipare à da Índia nem à do Brasil. "Isto não será assim para sempre, mas certamente será mais difícil para a China replicar as vantagens competitivas que a Índia teve [e ainda tem] na produção de bens massificados para a produção de serviços diferenciados", disse.
Para o próximo ano, o empresário projeta de seis a nove meses de "amadurecimento" de negócios e de estreitamente do relacionamento com o cliente. "Isto não significa que se vá cessar investimentos, mas direcioná-los melhor". Idealizada em 2006 por Alexandre Borim, na época o mais jovem diretor da Ericsson, a Prestus nasceu com o propósito de assumir tarefas de encomenda, por e-mail ou por telefone, 24 horas por dia. A empresa conta com uma equipe especializada de consultores e assistentes pessoais, que se autointitulam verdadeiros "resolvedores de problemas" e inclui profissionais como advogados, especialistas em compras, eventos, viagens, e informática, dentre outros. Com isso, a intenção é que os profissionais fiquem focados nos seus negócios, aumentando a produtividade e a qualidade de vida. Por Isabella HolandaFonte: DCI